“Doutora, será que o meu cabelo pode cair?” – Saiba mais sobre queda de cabelo durante tratamento de câncer.
Esta pergunta é muito comum entre pacientes oncológicos.
A resposta é que depende!
Quimioterapias como antraciclinas e taxanos, que são as mais utilizadas em câncer de mama e ovário, podem, por exemplo, causar a queda de cabelo.
Geralmente a imunoterapia, hormonioterapia, platinas, fluoropirimidinas não causam alopecia total (queda de cabelo).
“E o que podemos fazer para evitar a queda de cabelo?”
Uma opção que tem demonstrado excelentes resultados é a utilização da touca de resfriamento para o couro cabeludo: a Crioterapia.
De acordo com a literatura médica, este procedimento pode evitar ou minimizar a queda capilar em até 70%.

E como funciona?

A crioterapia é um método de resfriamento do couro cabeludo que reduz o fluxo sanguíneo naquela região. Assim a quantidade de quimioterapia que alcança as células dos folículos capilares é menor.
Sendo assim, ocorre diminuição do efeito da quimioterapia nas células dos folículos capilares e, como resultado, a prevenção da queda dos fios.
Cerca de 30 minutos antes da sessão de quimioterapia, o paciente veste a touca chamada de hipotérmica, que resfria o couro cabeludo a uma temperatura de 18-22°C e a mantém estável, reduzindo o risco de absorção do medicamento nessa região!
O paciente deve permanecer com ela por cerca de 1 hora e meia ainda após a infusão, dependendo do protocolo adotado.
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